quarta-feira, 13 de junho de 2012

Evangelho do 10º Domingo Comum (Marcos 3,20-35)



O poder de Jesus para expulsar demônios

Q
uando Jesus foi para casa, uma grande multidão se ajuntou de novo, e era tanta gente, que ele e os discípulos não tinham tempo nem para comer. Os parentes de Jesus souberam disso e foram buscá-lo porque algumas pessoas estavam dizendo que ele estava louco. Alguns mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam: - Ele está dominado por Belzebu, o chefe dos demônios. É Belzebu que dá poder a este homem para expulsar demônios. Então Jesus chamou todos e começou a ensiná-los por meio de comparações. (...) – Eu afirmo a vocês que isto é verdade: os pecados que as pessoas cometem ou as blasfêmias contra Deus poderão ser perdoados. Mas as blasfêmias contra o Espírito Santo nunca serão perdoados porque a culpa desse pecado dura para sempre. Jesus falou assim porque diziam que ele estava dominado por um espírito mau. A mãe e os irmãos de Jesus (v. 31-35), (...)
 “Eu afirmo a vocês que isto é verdade.”
Comentário
Quem é Jesus?
O
 episódio, como muitos textos de Marcos, é dramático e sua exposição muita viva. Jesus de um lado e seus familiares segundo a carne e os escribas à sua frente. Surge com claridade e força a questão de fundo que Marcos está apontando na catequese de seu evangelho: Quem é Jesus?  Repelido pelos seus, Jesus, por sua vez, os afasta para brindar sua amizade com quem está disposto a escolhê-lo. Jesus define quem constitui sua autêntica família e quem pode ser chamado de seus irmãos: aqueles que fazem a vontade de Deus. Não há filiação divina se não se é filho de Deus, sem uma verdadeira regeneração, sem fazer a sua vontade. Tal é o sentido do batismo que faz com que no ser humano de carne se insira uma vida nova, recebendo o Espírito Santo. Os laços criados por Jesus superam os laços de sangue. (Colaboração: Frei Luiz Henrique F. de Aquino, OFM
 “Devemos fazer uma verdadeira regeneração, e fazer a sua vontade.”



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