O poder de Jesus para expulsar demônios
Q
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uando Jesus foi para casa, uma grande
multidão se ajuntou de novo, e era tanta gente, que ele e os discípulos não
tinham tempo nem para comer. Os parentes de Jesus souberam disso e foram
buscá-lo porque algumas pessoas estavam dizendo que ele estava louco. Alguns
mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam: - Ele está dominado por
Belzebu, o chefe dos demônios. É Belzebu que dá poder a este homem para
expulsar demônios. Então Jesus chamou todos e começou a ensiná-los por meio de
comparações. (...) – Eu afirmo a vocês que isto é verdade: os pecados que as
pessoas cometem ou as blasfêmias contra Deus poderão ser perdoados. Mas as
blasfêmias contra o Espírito Santo nunca serão perdoados porque a culpa desse
pecado dura para sempre. Jesus falou assim porque diziam que ele estava
dominado por um espírito mau. A mãe e os
irmãos de Jesus (v. 31-35), (...)
“Eu
afirmo a vocês que isto é verdade.”
Comentário
Quem
é Jesus?
O
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episódio, como muitos textos de Marcos, é
dramático e sua exposição muita viva. Jesus de um lado e seus familiares
segundo a carne e os escribas à sua frente. Surge com claridade e força a
questão de fundo que Marcos está apontando na catequese de seu evangelho: Quem
é Jesus? Repelido pelos seus, Jesus, por
sua vez, os afasta para brindar sua amizade com quem está disposto a
escolhê-lo. Jesus define quem constitui sua autêntica família e quem pode ser
chamado de seus irmãos: aqueles que fazem a vontade de Deus. Não há filiação
divina se não se é filho de Deus, sem uma verdadeira regeneração, sem fazer a
sua vontade. Tal é o sentido do batismo que faz com que no ser humano de carne
se insira uma vida nova, recebendo o Espírito Santo. Os laços criados por Jesus
superam os laços de sangue. (Colaboração: Frei Luiz Henrique F. de
Aquino, OFM
“Devemos fazer uma
verdadeira regeneração, e fazer a sua vontade.”
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