quarta-feira, 13 de junho de 2012

Evangelho do 11º Domingo Comum (Marcos 4,26-34)



A semente

O
 Reino de Deus é como um homem que joga a semente na terra. Quer ele esteja acordado, quer esteja dormindo, ela brota e cresce, sem ele saber como isso acontece. É a própria terra que dá o seu próprio fruto; primeiro aparece a planta, depois a espiga, e, mais tarde, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas ficam maduras, o homem começa a cortá-las com a foice, pois chegou o tempo da colheita. A semente de mostarda – Jesus continuou: Com o que podemos comparar o Reino de Deus? Que parábola podemos usar para isso? Ele é como uma semente de mostarda, que é a menor de todas as sementes. Mas depois de semeada, cresce muito até ficar a maior de todas as plantas. E os seus ramos são tão grandes, que os passarinhos fazem ninhos entre as suas folhas. O uso das parábolas – Assim usando muitas parábolas como estas, Jesus falava ao povo de um modo que eles podiam entender. E só falava com eles usando parábolas, mas explicava tudo em particular aos discípulos.
 “Ele é como uma semente de mostarda.”
Comentário
É Deus quem faz brotar, crescer e frutificar
J
esus falava ao seu povo usando parábolas. Não usava discursos espetaculares nem palavreado de beleza literária. Falava das coisas simples do dia a dia. Com a comparação da semente que, jogada na terra, brota, cresce e frutifica, sem que o lavrador se preocupe ou faça força, mostra que o fruto tem de vir de dentro para fora. É Deus quem faz brotar, crescer e frutificar. Deus faz crescer lentamente por noites e dias. Em meio aos conflitos, crises e resistências, o importante é ir semeando. Com a força que vem de Deus (que vem de dentro), a menor de todas as sementes pode tornar-se um arbusto que dá abrigo para as aves do céu. Assim é a proposta do Reino: pequena em seu início, insignificantes por causa dos conflitos e resistências, mas grandiosa em seu resultado. (Colaboração: Frei Germano Guesser, OFM)
 “O importante é ir semeando.”


Evangelho do 10º Domingo Comum (Marcos 3,20-35)



O poder de Jesus para expulsar demônios

Q
uando Jesus foi para casa, uma grande multidão se ajuntou de novo, e era tanta gente, que ele e os discípulos não tinham tempo nem para comer. Os parentes de Jesus souberam disso e foram buscá-lo porque algumas pessoas estavam dizendo que ele estava louco. Alguns mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam: - Ele está dominado por Belzebu, o chefe dos demônios. É Belzebu que dá poder a este homem para expulsar demônios. Então Jesus chamou todos e começou a ensiná-los por meio de comparações. (...) – Eu afirmo a vocês que isto é verdade: os pecados que as pessoas cometem ou as blasfêmias contra Deus poderão ser perdoados. Mas as blasfêmias contra o Espírito Santo nunca serão perdoados porque a culpa desse pecado dura para sempre. Jesus falou assim porque diziam que ele estava dominado por um espírito mau. A mãe e os irmãos de Jesus (v. 31-35), (...)
 “Eu afirmo a vocês que isto é verdade.”
Comentário
Quem é Jesus?
O
 episódio, como muitos textos de Marcos, é dramático e sua exposição muita viva. Jesus de um lado e seus familiares segundo a carne e os escribas à sua frente. Surge com claridade e força a questão de fundo que Marcos está apontando na catequese de seu evangelho: Quem é Jesus?  Repelido pelos seus, Jesus, por sua vez, os afasta para brindar sua amizade com quem está disposto a escolhê-lo. Jesus define quem constitui sua autêntica família e quem pode ser chamado de seus irmãos: aqueles que fazem a vontade de Deus. Não há filiação divina se não se é filho de Deus, sem uma verdadeira regeneração, sem fazer a sua vontade. Tal é o sentido do batismo que faz com que no ser humano de carne se insira uma vida nova, recebendo o Espírito Santo. Os laços criados por Jesus superam os laços de sangue. (Colaboração: Frei Luiz Henrique F. de Aquino, OFM
 “Devemos fazer uma verdadeira regeneração, e fazer a sua vontade.”



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Evangelho do 20º Domingo do Tempo Comum (Mateus 15,21-28)

A mulher estrangeira

Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto das cidades de Tiro e de Sidom. Certa mulher Cananéia, que morava naquela terra, chegou perto dele e gritou: - Senhor, Filho de Davi, tenha pena de mim! A minha filha está horrivelmente dominada por um demônio! Mas Jesus não respondeu nada. Então os discípulos chegaram perto dele e disseram: - Mande essa mulher embora, pois ela está vindo atrás de nós, fazendo muito barulho! Jesus respondeu: - Eu fui mandado somente para as ovelhas perdidas do povo de Israel.Então ela veio, ajoelhou-se aos pés dele e disse: - Senhor, me ajude! Jesus disse: - Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorros. – Sim, senhor, - respondeu a mulher – mas até mesmo os cachorrinhos comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos seus donos. – Mulher, você tem muita fé! – disse Jesus. – Que seja feito o que você quer! E naquele momento a filha dela ficou curada.

CAIXA DE TEXTO: “Mulher, você tem muita fé!”

Comentário

A misericórdia e o amor de Deus

Até os cachorrinhos comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos seus donos.A misericórdia e o amor de Deus são tremendos. Vemos como Ele cuida até dos mais pequeninos e esquecidos. Ninguém é abandonado por Ele. Às vezes nos sentimos tão pequenos e insignificantes, mas observemos como nos ajustamos ao maior plano de Deus. Tentemos ver as pequenas coisas que freqüentemente nos passam despercebidas, tais com nossa respiração: que seria de nossa vida sem ela?

CAIXA DE TEXTO: “Ninguém é abandonado por Ele.”